Ribeira

Ribeira

Ribeira tem como um dos seus primeiros povoadores o índio catequizado conhecido por Vitorino, que parte de Apiaí, por volta de 1800, e chega às terras inexploradas do Vale de Cana Verde. As informações sobre o local, por ele divulgadas, atraem novos moradores, em busca de jazidas de minérios e terras para o cultivo da cana. Organizam o núcleo a partir da construção de uma capela, que recebe o nome de Bom Jesus da Cana Verde. O emprego da mão de obra escrava na produção da cana-de-açúcar cria possibilidades para que o povoado se expanda e se transforme, em 6 de abril de 1872, em freguesia do Município de Apiaí, com o nome de Ribeira. Em 20 de outubro de 1910, é elevado a município e mais tarde, em 21 de maio de 1934, é reduzido à categoria de distrito e reincorporado a Apiaí. Obtém, definitivamente, autonomia municipal, em 3 de janeiro de 1936.

A Cidade
A agropecuária constitui a base econômica do município, que tem a capital paulista como principal destino de sua produção. Além da banana, cultura forte na região do Alto Ribeira, cultivam-se laranja, arroz, cana-de-açúcar, feijão, mandioca e milho e praticam-se as pecuárias bovina, suína e avicultura. A criação e exportação de gado são de grande importância para economia local e outras riquezas notáveis são as matas naturais, que cobrem parte do território, o solo rico em minérios, principalmente em chumbo, e as várias quedas d’água. A Cachoeira de Tororão, por exemplo, produz toda a energia elétrica consumida em Ribeira.

A Capital da Amizade, como a cidade é chamada em toda região, é habitada por um povo hospitaleiro e festeiro que está sempre de braços abertos para receber visitantes. O turismo local é constituído de caminhadas em trilha ecológica, de passeios de barco a motor e a remo no Rio Ribeira de Iguape, de cavalgadas e ciclismo em matas e fazendas, de banhos de cachoeiras e nas piscinas naturais formadas pelos riachos, da pesca esportiva e outros esportes aquáticos. Os balneários, em diversos pontos do rio Ribeira, no ribeirão Tijuco e, principalmente, no rio Catas Altas, são muito frequentados pelos moradores e população das cidades vizinhas. Catas Altas tem grande potencial para canoagem e é lá que fica a Ilha da Saudade, cuja principal atração é a Bacia de Pedra, uma piscina natural formada pela ação da água na rocha. Também chamam a atenção dos visitantes a Cachoeira dos Ricardos, que tem uma queda livre de 50 metros, totalmente conservada em seu aspecto natural, as Cavernas do Queijo Suíço e a Toca de Barro, além de outras ainda inexploradas.

Há também forte atividade artesanal, com destaque para peças em fibra de bananeira e cerâmica. Entre as festas populares, sobressaem o Ale-Rua, espécie de carnaval no sábado de Aleluia; a Festa do Divino, de São João, do Bairro Catas Altas; e São Pedro do Bairro Saltinho; a Festa do Bom Jesus da Cana Verde, na primeira semana de agosto, e as comemorações do aniversário da cidade, com programação variada, como o tradicional desfile escolar, o baile de gala e as provas esportivas.

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